Serra Leoa e sua riquesa em recursos minerais

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

      


Conferência de Bandung


 Conferência de Bandung é o nome com o qual ficou conhecido historicamente o encontro ocorrido nesta cidade indonésia entre 18 e 24 de abril de 1955 e que reuniu os líderes de 29 estados asiáticos e africanos, responsáveis pelos destinos de 1 bilhão e 350 milhões de seres humanos

  Conferência de Bandung prima pelo seu pioneirismo em tratar de assuntos inéditos à época, como a influência negativa dos países ricos em relação aos pobres e a prática de racismo como crime. Foi proposta ainda a ideia de criar um Tribunal da Descolonização, que julgaria os responsáveis pela prática deste crime contra a humanidade, responsabilizando também os países colonialistas, significando ajudar a reconstruir os estragos perpetrados pelos antigos colonos no passado. Tal ideia, porém, foi abafada pelos países centrais, ou seja, aqueles mais influentes no cenário internacional.
 Outra importante ideia saída desta conferência é a concepção de Terceiro Mundo, além dos princípios básicos dos países não-alinhados, o que se traduz em uma postura diplomática geopolítica de equidistância das duas super-portências. Assim, a "inspiração" para a implementação do movimento dos não-alinhados surge nesta conferência, sendo que sua fundação se dará na Conferência de Belgrado de 1961.
Ingrid Cóilio :*

4 comentários:

  1. Muito interessante :D
    Foi inclusive a primeira conferência a falar e a afirmar que o imperialismo e o racismo são crimes. Deram a ideia de criar o Tribunal da Descolonização, para julgar os culpados desse grotesco crime contra a humanidade, Imperialismo, mas a ideia foi abafada pelos países centrais. Falaram também sobre as Responsabilidades dos Países Imperialistas, que existem até hoje. Responsabilidade que significa ajuda para reconstruir os estragos que eles fizeram no passado. Nessa conferência foram lançados os princípios políticos do "não alinhamento" (Terceiro Mundo), ou seja, de uma postura diplomática e geopolítica de distancias iguais das superpotências. Apesar do não alinhamento todos os países declararam que eram socialistas mas não iriam se alinhar ou sofrer influência Soviética.

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  3. Em 1945, a Europa imperial cedeu a supremacia de suas colônias aos Estados Unidos e à União Soviética. Qual seria o lugar reservado ao chamado Terceiro Mundo? Esta foi a grande pergunta levantada na Conferência de Bandung, em 1955.

    Em 1989, as Nações Unidas reconheceram duzentos e quatro países, cada um com sua bandeira, seu hino e sua independência. Mas, isso era tudo o que havia de comum entre eles: oitenta e cinco destes países enfrentavam problemas dramáticos. Evidentemente, os países ricos não são imunes a crises... não raro, das mais terríveis. Apesar da pobreza que aumenta e da miséria que ainda sobrevive nas nações industrializadas do hemisfério norte, a expectativa de vida, nestas regiões, ainda é de setenta anos. Em outras áreas, nos países em desenvolvimento, no hemisfério sul, não chega a cinqüenta anos. O padrão de vida no norte é cem vezes superior ao do sul. O conforto material, sem dúvida alguma, é um dos fatores que influenciam a média de longevidade, mas há muito tempo o bem-estar de alguns vem sendo obtido às custas do sacrifício dos outros.

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  4. A independência da Indonésia

    A Indonésia é formada por cerca de dezessete mil ilhas das quais seis mil são habitáveis, as que se destacam são Java e Sumatra. Desde o século XVII até 1941, o arquipélago esteve sob domínio holandês.

    Em 1941, durante as ofensivas da Segunda Guerra, o Japão passou a dominar a Indonésia, o que levou à formação de um movimento nacionalista de resistência liderado por Alimed Sukarno.

    Com a derrota japonesa, em 1945, o movimento de resistência proclama a independência do país, que não foi aceita pela Holanda, que iniciou uma tentativa de recolonização da Indonésia.

    Sukarno, aglutinando os nacionalistas, lidera a guerrilha contra a Holanda que, em 1949, reconhece a independência da Indonésia.

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